terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Boas Festas e muita saúde e disposição de luta em 2011

Olá
Neste ano que se encerra, agradecemos primeiramente por estarmos vivos e possamos celebrar junto a nossa família e amigos. Nunca podemos nos esquecer deste fabuloso presente, a vida, que deve ser celebrada e valorizada a cada dia.

Que neste Natal você possa ter Jesus em seu coração. Não pelos presentes que poderá ganhar ou pelos votos de Feliz Natal que irá receber, mas sim pela grandeza de seus pensamentos e pela magnitude dos seus gestos.

Que possamos rever o passado para melhorar coletivamente o nosso futuro e que a justiça possa ser nossa nova lente para ver e construir um amanhã diferente, com amor florescendo em todos os cantos do mundo. Que possamos nos indignar e lutar contra tanta ganância, indiferença e sofrimento que assola nosso país.

Passamos mais um ano de muita luta e resistência. Muitas das ações seriam impossíveis de concretizar se não tivéssemos contado com sua contribuição. Compartilhamos aqui algumas delas:

* 1º ano do Cursinho Preparatório Pré-Universitário e preparatório para Concurso Público;

* Oficinas de conscientização sobre temas diversos: eleições e cidadania, Direitos das Mulheres e combate a violência, Direito Ambiental e defesa do Meio Ambiente;

* Curso de formação política: Introdução ao Marxismo;

* Participamos de diversos atos/mesas: Campanha “O Petróleo tem que ser nosso!”, em defesa da Flaskô – Fábrica Ocupada a 7 anos pelos trabalhadores em Sumaré, em defesa da Cultura em Campinas, Dia do Meio Ambiente, Desafios Jurídicos do Terceiro Setor, reuniões Conselho Editorial do Jornal Brasil de Fato, ato em comemoração aos 5 anos da Escola Nacional Florestan Fernandes, apoio a ABSW - Associação Brasileira da Síndrome de Williams, Tribunal Popular, Entrevista no programa Justiça e Democracia na ALLTV, Diálogos a Margem com Ferrez e Chacal, Bate papo com Sérgio Vaz da Cooperifa, palestra: A linguagem do Império com Domenico Losurdo, Lançamentos dos livros: “Antologia da noite em claro” de Bruno Ribeiro e “Meneghetti, o gato dos telhados” de Mouzar Benedito, ato do Dia Nacional contra abuso e exploração sexual infantil em Campinas, Batuque da Solidariedade na Casa de Cultura Fazenda Roseiras, Ato contra a derrubada do Casarão Histórico na Av. Júlio de Mesquita/Barreto Leme, Ato em apoio ao aumento salário dos servidores públicos de Campinas, Ato em favor das reivindicação dos trabalhadores do judiciário, Manifestação Sáfica, Parada LGBT de Campinas, Treinamento Brigada de Incêndio, Ato contra Mudança Código Florestal Brasileiro, Ato público contra a Homofobia e a violência, ato contra Praça Médici na PUC Campinas, Audiência contra governo de SP que prejudica cooperativas de serviços, Ato Dia da Consciência Negra em Campinas, participação na Semana Jurídica da PUC, participação no debate “Direito e Movimentos Populares” na PUC, comemoração 30 anos da SOS Ação Mulher e Família, Encontro sobre violência contra mulher da CEF, plantio de árvores em Barão Geraldo, abaixo-assinado contra Mudança Código Florestal Brasileiro, abaixo-assinado contra os pedágios no estado de São Paulo, Luta no Campo Belo, Jd. Lisa e Barão Geraldo,

Mais uma vez, convidamos você a lutar conosco neste ano que irá principiar, pois para enfrentar as dificuldades, quanto mais pessoas com beleza no coração, mais fácil será. Cremos em Carlito Maia “Nós não precisamos de muitas coisas. Nós só precisamos uns dos outros”.

Deixamos um poema de Cecília e desejamos boas festas e muita saúde para entrarmos com muita disposição em 2011. Para você e toda a sua família.

Marcela Moreira e Rafael Moya

INSTITUTO VOZ ATIVA

Natal na Ilha do Nanja

(Cecília Meirelles)

Na Ilha do Nanja, o Natal continua a ser maravilhoso. Lá ninguém celebra o Natal como o aniversário do Menino Jesus, mas sim como o verdadeiro dia do seu nascimento. Todos os anos o Menino Jesus nasce, naquela data, como nascem no horizonte, todos os dias e todas as noites, o sol e a lua e as estrelas e os planetas. Na Ilha do Nanja, as pessoas levam o ano inteiro esperando pela chegada do Natal. Sofrem doenças, necessidades, desgostos como se andassem sob uma chuva de flores, porque o Natal chega: e, com ele, a esperança, o consolo, a certeza do Bem, da Justiça, do Amor. Na Ilha do Nanja, as pessoas acreditam nessas palavras que antigamente se denominavam "substantivos próprios" e se escreviam com letras maiúsculas. Lá, elas continuam a ser denominadas e escritas assim.

Na Ilha do Nanja, pelo Natal, todos vestem uma roupinha nova — mas uma roupinha barata, pois é gente pobre — apenas pelo decoro de participar de uma festa que eles acham ser a maior da humanidade. Além da roupinha nova, melhoram um pouco a janta, porque nós, humanos, quase sempre associamos à alegria da alma um certo bem-estar físico, geralmente representado por um pouco de doce e um pouco de vinho. Tudo, porém, moderadamente, pois essa gente da Ilha do Nanja é muito sóbria.

Durante o Natal, na Ilha do Nanja, ninguém ofende o seu vizinho — antes, todos se saúdam com grande cortesia, e uns dizem e outros respondem no mesmo tom celestial: "Boas Festas! Boas Festas!".

E ninguém, pede contribuições especiais, nem abonos nem presentes — mesmo porque se isso acontecesse, Jesus não nasceria. Como podia Jesus nascer num clima de tal sofreguidão? Ninguém pede nada. Mas todos dão qualquer coisa, uns mais, outros menos, porque todos se sentem felizes, e a felicidade não é pedir nem receber: a felicidade é dar. Pode-se dar uma flor, um pintinho, um caramujo, um peixe — trata-se de uma ilha, com praias e pescadores! — uma cestinha de ovos, um queijo, um pote de mel... É como se a Ilha toda fosse um presepe. Há mesmo quem dê um carneirinho, um pombo, um verso! Foi lá que me ofereceram, certa vez, um raio de sol!

Na Ilha de Nanja, passa-se o ano inteiro com o coração repleto das alegrias do Natal. Na Ilha do Nanja é assim. Árvores de Natal não existem por lá. As crianças brincam com pedrinhas, areia: não sabem que há pistolas, armas nucleares, bombas de 200 megatons. Se soubessem disso, choravam. Lá também ninguém lê histórias em quadrinhos. E tudo é muito mais maravilhoso, em sua ingenuidade. Os mortos vêm cantar com os vivos, nas grandes festas, porque Deus imortaliza, reúne, e faz deste mundo e de todos os outros uma coisa só.

É assim que se pensa na Ilha do Nanja, onde agora se festeja o Natal.

domingo, 27 de junho de 2010

Informativo Eletrônico Voz Ativa - junho

Convidamos a tod@s a participar e manifestar solidariedade a esta importante luta!
Data: 27 de junho
Hora: 12h00
Local: Largo do Pará
10ª Parada do Orgulho LGTTB

Neste domingo, a partir das 12h00, no Largo do Pará, haverá a 10ª Parada do Orgulho LGTTB em Campinas. A expectativa é reunir mais de 100 mil pessoas para comemorar o Dia do Orgulho Homossexual e nós, do Instituto Voz Ativa, organizaremos uma barraca para divulgar nosso trabalho e manifestar nossa solidariedade a esta luta.

A Parada mais uma vez reforça a luta contra a Homofobia e tenta dar visibilidade e denunciar o preconceito e violência vivida por esta população. Inclusive, foi conquistado em Campinas pela Lei nº 13.285, de autoria da ex-vereadora Marcela Moreira (PSOL), que o dia 17 de maio é o Dia Municipal de Luta contra a Homofobia, para ajudar em ações que promovam o direito a livre orientação sexual, bem como dar visibilidade as lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTT). Historicamente, no dia 17 de maio de 1990, a Organização Mundial de Saúde retirou a homossexualidade do rol de enfermidades, sendo que até então era considerada como doença ou perversão. O referido ato reconheceu que a homossexualidade é um estado mental tão saudável quanto a heterossexualidade, sendo um dos mais importantes marcos para o avanço da cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Aqui no Brasil como em vários outros países, a data é oportunidade para fazer com que sociedade civil e governos olhem com mais atenção a questão, já que todos os dias homossexuais são agredidos física e moralmente por serem quem são. Vale lembrar que ainda hoje 76 países criminalizam a homossexualidade e que altos números de assassinatos de pessoas LGBT, assim como a maneira como a homossexualidade é tratada por igrejas das mais variadas denominações, os suicídios de jovens gays não aceitos em casa ou na escola e a não garantia de direitos civis.

Só no Brasil, são cerca de 78 direitos a que o cidadão homossexual simplesmente não tem acesso, boa parte deles decorrente da não permissão para o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A situação é preocupante e demanda participação ativa de todas as pessoas, gays ou não, para a construção de uma sociedade sem cidadãos considerados de segunda classe.

Não dá para esquecer que o PLC 122, projeto de lei que criminaliza a homofobia, está emperrado há anos em Brasília. se engajar seriamente em colocar o Brasil ao lado de países que enxergam os LGBT como pessoas iguais a todas as outras.

Promover ações é de fundamental importância quando consideramos o atual quadro de violência e discriminação contra esta população. Segundo pesquisas realizadas pelo Prof. Luiz Mott, antropólogo e fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB), no ano de 2002, 126 (cento e vinte e seis) homossexuais foram assassinatos. No período de 39 anos (1966 a 2002), 2.218 homicídios foram cometidos no Brasil. Já o número de travestis e transexuais mortos entre 1970 e 2004 é de 640, entre estes, 315 apenas nos últimos 8 anos. Número que representa apenas a ponta do iceberg deste quadro de violência e discriminação, já que muitos casos não são registrados nem pela polícia e nem pelos grupos de militância. No ranking dos estados que mais matam travestis e transexuais estão: São Paulo em primeiro lugar, Pernambuco em segundo e Paraná em terceiro.

Além disso, segundo dados fornecidos pela Unesco, com alunos do ensino fundamental e médio, 39,4% dos entrevistados do sexo masculino e 16,5% do sexo feminino não gostariam de ter homossexuais como colegas de classe, enquanto entre pais de alunos do ensino fundamental e médio, verificou-se que 41,5% dos homens declararam que não gostariam que homossexuais fossem colegas de classe dos filhos, em Fortaleza-CE, 6,8% dos professores não gostariam de ter homossexuais como alunos.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Informativo Eletrônico Voz Ativa - MAIO

O Instituto Voz Ativa iniciará no final deste mês o Cursinho Popular preparatório para o Vestibular e Concurso Público. Conseguimos muitas doações, inclusive cadeiras universitárias acolchoadas novas, mas continuamos preocupados com o pagamento do aluguel. Não temos ainda sede própria e ficamos mês a mês com esta responsabilidade para ser honrada.

Por isso iniciamos a campanha:

"ADOTE UM ESTUDANTE", que é uma pequena contribuição de R$ 32,00 para pagarmos o aluguel e mantermos nossas atividades: Videoteca, Biblioteca, Orientação Jurídica gratuita, Curso de Inglês, entre outras atividades. E agora iniciaremos o Cursinho Popular.

Clique aqui e conheça o projeto do Cursinho Popular. Contamos com a sua colaboração. Já temos: cadeiras, lousas, professores, biblioteca, videoteca e mais: nossa força de vontade de continuar a fazer alguma coisa para mudarmos nossa dura realidade, mas podemos ficar SEM TETO a qualquer momento, por isso, NOS AJUDE!

SE QUISER ADOTAR UM ESTUDANTE ENTRE EM CONTATO CONOSCO QUE LHE ENVIAREMOS OS BOLETOS PARA CONTRIBUIÇÃO MENSAL DE R$ 32,00

Atenciosamente,

INSTITUTO SÓCIO-CULTURAL VOZ ATIVA


Outras formas de contribuir!

Cursinho Popular Pré-Vestibular VOZ ATIVA


Apresentação

“É fundamental diminuir a distância entre

o que se diz e o que se faz, de tal forma que,

num dado momento, a tua fala seja a tua prática.”

Paulo Freire

Vivemos numa sociedade marcada pela reificação (coisificação) da vida e de todas as formas de conhecimento. Este conhecimento - que deveria servir para aumentar as chances de indivíduos, famílias e comunidades para alcançarem boas condições de vida - em nosso país está concentrado, monopolizado por e para uma minoritária parcela da população. Esta sociedade tem a maioria de sua população apartada dos benefícios criados pela civilização, em meio ao cotidiano desigual e fragmentado conseqüência de uma ordem social perversa.

Uma maneira de contestar e libertar o potencial transformador e criativo da educação está em promover em rede sua criação, difusão e multiplicação. A mercantilização da cultura, do saber e da ciência exclui a maior parte da sociedade brasileira e mundial do acesso ao que a humanidade produziu de melhor. Acreditamos na escola pública, mas esta deve ser reinventada para que seja um instrumento de transformação da pessoa em sujeito histórico capaz de mudar o mundo e produzir felicidade.

Uma sociedade onde o saber seja direito de todos, que de fato se ensine e se aprenda com prazer e alegria. Para isso precisamos de pessoas que juntas não se entreguem e lutem por uma outra maneira de viver, sonhar e desejar. Com isso poderemos transformar nossos sonhos em realidade.

Objetivos Gerais:

Implantaremos um Cursinho Popular numa região periférica de Campinas (Campo Grande), que ajude estudantes carentes provenientes da escola pública a se prepararem para vestibulares, em especial os das Universidades Públicas.

Inicialmente as aulas serão ministradas aos sábados em período integral, também contaríamos com oficinas de redação e exibição de filmes e outras atividades extra-classe aos domingos na sede do Instituto Sócio-Cultural Voz Ativa (CNPJ - 10.916.904/0001-15). Pretendemos que no ano de 2011, avancemos para aulas durante a semana no período noturno.

Outro objetivo da implantação do Cursinho Popular é envolver a comunidade e fazer com que haja seu “empoderamento”, já que trabalharemos com o saber e o conhecimento crítico. Há um ditado popular que diz: “saber é poder”, e não por acaso, este saber crítico sempre foi negado a uma enorme parcela de nossa população.

O Cursinho Popular contribuirá para a melhoria da qualidade da educação brasileira, pois permitirá um contato direto dos estudantes universitários com realidades concretas de uma perifeira de uma grande região metropolitana como a de Campinas. Isto possibilitará odesenvolvimento de conhecimentos e aprendizados mais palpáveis para sociedade atual. Este será um espaço de troca de saberes acadêmicos e populares, como nos ensnou Paulo Freire em seus escritos que defendia que o povo na luta cotidiana pela sobrevivência foi capaz de forjar conhecimentos, saberes e aprendizados, que devem ser considerados e valorizados enquanto tal, que não é um vaso vazio, que "não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes".



Objetivos específicos:

Em nossas aulas queremos qualificar o discurso e a ação em relação à defesa do ensino público e gratuito em todos os níveis e a luta pelo livre acesso à educação, pois somente assim podemos forjar sujeitos conscientes de seu papel na sociedade, que atuem em rede e percebam seu poder de mudança.

Além disso, queremos apoiar e estimular a criação de cursos populares comprometidos com a transformação social e o pensamento crítico, voltado para os alunos formados no ensino público.

Acreditamos que o acesso a uma educação pública e de qualidade permite a inclusão social e isso faz muita diferença num país como o Brasil, rico, mas com gritantes desigualdades sociais e com as piores taxas de distribuição de renda e riqueza no mundo.

Por outro lado, queremos promover e fomentar o diálogo entre universidade e sociedade. A maioria do conhecimento e produto produzidos nas Universidades Públicas é orientada a atender interesses privados de grandes transnacionais e bancos ao invés de ajudar na construção de um projeto popular para o Brasil que atenda interesses da maioria da população. Com a democratização, estaremos promovendo os direitos humanos e a democracia e cidadania popular.

Queremos também capacitar pessoas que por motivos sócio-econômicos não tiveram ou não tem condições de investir numa preparação adequada para ingressar numa universidade. Visando também sua permanência de maneira engajada e crítica, proporcionando o surgimento de cidadãos conscientes nas comunidades e universidades, isto é, não apenas ensinando-os sistematicamente o conteúdo ensejado pelos vestibulares, mas também criticamente, estimulando debates sobre temas atuais.

Orçamento:

Para a execução plena do projeto proposto pensamos no projeto “Adote um estudante” que significa o custeio do aluguel para mantermos as atividades já desenvolvidas e o avança na construção do Cursinho Pré-Vestibular, inclusive porque acreditamos ser seu interesse em nos ajudar a garantir a manutenção destes estudantes carentes, oriundos de escolas públicas em sala de aula:

Estrutura que já temos:

Já temos boa parte da estrutura para a realização do Cursinho Popular Pré-Vestibular:

  • 25 cadeiras universitárias, investimento feito: R$ 2.542,00 (doação)

  • tela de projeção retrátil para projetor multimídia: R$ 329,00 (doação)

  • cozinha estruturada (pia, fogão, geladeira): R$ 500,00 (com parte doada)

  • Videoteca com acervo de 700 títulos diversos

  • Biblioteca com acervo de mais de 1 mil exemplares

Para mantermos as atividades necessitamos pagar o aluguel de duas salas, com banheiros, no valor de R$ 800,00 e para isso contamos com doações para nosso projeto, sendo sua utilização descrita abaixo:

  • Sala 1: funciona nossa Biblioteca, Videoteca e a Inclusão Digital, com 6 (seis) computadores em rede;

  • Sala 2: Sala para as aulas do Cursinho Popular Pré-Vestibular que comporta 25 estudantes;

Portanto, cada estudante precisará de um investimento mensal de R$ 32,00.

Sabemos que para mudar nosso país devemos exigir que o Estado investisse de forma eficiente nossos impostos, mas podemos também, cada qual ajudar com aquilo que conhece e com aquilo que confia.


Justificativa:

Agora, eu, eu sei como tudo é: as coisas que acontecem,

é porque já estavam ficadas prontas, noutro ar,

no sabugo da unha;e com feito tudo é grátis quando

sucede, no reles do momento.

A opinião das outras pessoas vai se escorrendo delas,

sorrateira, e se mescla aos tantos,

mesmo sem a gente saber,

com a maneira da idéia da gente

(Grande Sertão Veredas. Guimarães Rosa)


A implantação de cursos pré-universitários possibilita à juventude um espaço inovador de debates, criação e recriação do saber acerca do mundo e da vida. Pretendemos que cada matéria seja dada de forma interdisciplinar para que o estudante compreenda de forma profunda o porquê do estudar e do aprender. Que priorize a discussão, elaboração e sistematização coletiva e em rede de do conhecimento para que ele possibilite a emancipação.

Os professores serão em sua maioria estudantes universitários. A arregimentação destes professores possibilitará muitas interações positivas: fará com que o conhecimento gerado na educação superior cumpra sua função social, possibilitará espaço de formação docente para àqueles jovens que querem formar-se e seguir carreira docente, estimulará o desenvolvimento social e o espírito crítico destes estudantes e os prepare para uma atuação profissional pautada na cidadania e na participação popular.

Queremos reforçar a função do estudante universitário que assumirá o papel de educador: esta possibilidade de lecionar na periferia para estudantes carentes, possibilitará a ele descobrir-se com sujeito histórico que atua na realidade para ajudar a mudá-la. É um espaço de ação, mas mais do que isso, como dizia Paulo Freire, é um espaço de ensino, mas também de aprendizagem e extensão.


Duros dados de nossa realidade educacional:

É necessário compreender a dimensão do debate sobre educação em nosso país. Para isto reproduziremos alguns dadosi:

Temos 33 milhões de jovens que estudam no ensino fundamental, destes, 90% em escolas publicas. Apenas 8 milhões desses jovens chegam ao Ensino Médio, sendo 87% em escolas publicas, ou seja, estes jovens são apenas 44% do total que deveriam estudar no Ensino Médio;

Sobre o Ensino Universitário temos os seguintes dados:

a) total de estudantes: 4.627 milhões de jovens estão matriculados no ensino superior, o que representa apenas 12% dos jovens deste país - entre 18 e 24 anos há 24 milhões de jovens brasileiros. Jovens universitários na faixa etária de 18-24 anos são 2, 9 milhões. Já temos mais de 100 mil estudantes universitários com mais de 40 anos;

b) a taxa de escolarização no nível universitário baixa para 8% dos jovens no norte e nordeste. No sul e sudeste sobe para 17%;

c) PROUNI: todo ano cerca de 3 milhões de jovens do Ensino Médio fazem o exame ENEM sonhando entrar no PROUNI. Em quatro anos de programa (2003-2006), foi garantido 400 mil vagas em escolas particulares para jovens pobres;

Já sobre a característica das instituições, apenas 30% das vagas são em universidades públicas - sendo 140 universidades e centros de ensino federais - e 70% do ensino superior é privado. Ao analisarmos os dados por unidade de ensino privado, 89% delas trabalham com a definição “com fins lucrativos”. Destas Instituições, 75% são unidades isoladas, portanto faculdades e não universidades. Para piorar, estas estão localizadas nas regiões sul e sudeste, com a maior renda de nosso país.

Sobre a capacidade de atendimento destas unidades, cerca de 70% de todas as vagas de estudantes universitários do Brasil se concentram em instituições com até 1.000 estudantes. E apenas 5% das instituições têm mais de 10 mil alunos.

Quando analisamos em que período está o estudante fica evidente quantos já são obrigados a trabalhar, portanto não conseguem dedicar-se exclusivamente ao estudo: há cerca de 1,8 milhões de estudantes em períodos diurnos, sendo a maioria estão Instituições Publicas. Outros 2,8 milhões de estudantes estão em cursos noturnos, sendo que 2,4 milhões nas Instituições Particulares.

Ao compararmos os estudantes provenientes do Ensino Médio Público e alguns cursos de Faculdades Publicas, temos 87% dos estudantes que fazem Ensino Médio nas escolas públicas, mas apenas 8% entram em Medicina, 19% em Odontologia e 25% em Veterinária.

Quando verificamos o número de professores no Brasil, percebemos que há 354 mil professores com formação adequada aos cursos e grau de ensino que ministram aulas. Há uma demanda de 750 mil professores para atender as necessidades atuais de ensino, portanto, hoje, já temos um déficit de 396 mil professores a serem preparados adequadamente.

Com falta de investimento por falta dos governos, professores mal pagos, salas de aulas deterioradas ou inexistentes em alguns municípios, salas de aulas lotadas – algumas chegam a comportar 50 estudantes - professores sem condições de atualizarem-se, encontramos estudantes que chegam na 8ª série do Ensino Fundamental que mal conseguem ler ou escrever um texto com 2 parágrafos ou resolver as quatro operações básicas. Ou inda estudantes que concluem o Ensino Médio que nem querem prestar vestibular, sentindo-se incapazes de passar nele.

Com estes dados sobre a situação do Ensino Público brasileiro constatamos que o mesmo encontra-se na UTI. Acreditamos que devemos lutar para melhorar como um todo o ensino público de nosso país, até lá vemos nos Cursinhos Populares um paliativo, uma oportunidade de garantir condições aos estudantes provenientes do ensino público, mínimas possibilidades de prestar e passar nos vestibulares, principalmente nas Universidades Públicas.


10 - Grade Horária:

Horário

Sábado

Domingo

8h00 as 9h00

Plantão de dúvidas


9h00 as 9h45

Aula 1

Redação

9h45 as 10h30

Aula 2

Redação

10h30 as 10h40

Intervalo

Redação

10h40 as 11h25

Aula3

Redação

11h25 as 12h10

Aula4

Redação

12h10 as 13h10

Almoço


13h10 as 13h55

Aula 5


13h55 as 14h40

Aula 6


14h40 as 14h50

Intervalo


14h50 as 15h35

Aula 7


15h35 as 16h20

Aula 8


Bibliografia:

i Dados do MEC sobre a educação no Brasil, ano 2006, proferidos no debate sobre a constituição da Universidade Federal da Fronteira Sul, em março de 2009;

sábado, 1 de maio de 2010

Declaração de voto

Voto este ano para presidente da República no candidato decidido a implementar reformas estruturais tão prometidas e jamais efetivadas: agrária, tributária, política, judiciária. E que a previdenciária e a trabalhista não sejam um engodo para punir ainda mais os trabalhadores e aposentados e beneficiar grandes empresas.
Voto em quem se dispõe a revolucionar a saúde e a educação. É uma vergonha o sucateamento do SUS e do ensino público. De 190 milhões de brasileiros, apenas 30 milhões se agarram esperançosamente na bóia de salvação dos planos privados de saúde. Os demais são tratados como cidadãos de segunda classe, abnegados penitentes de filas hospitalares, obrigados a adquirir remédios onerados por uma carga tributária de 39% em média.
Segundo o MEC, há 4,1 milhões de brasileiros entre 4 e 17 anos de idade fora da escola. Portanto, virtualmente dentro do crime. Nossos professores são mal remunerados, a inclusão digital dos alunos é penoso caminho a ser percorrido, o turno curricular de 4 horas diárias é o verniz que encobre a nação de semianalfabetos.
Voto no candidato disposto ao controle rigoroso de emissão de gás carbônico das indústrias, dos pastos e das áreas de preservação ambiental, como a Amazônia. Não se pode permitir que o agronegócio derrube a floresta, contamine os rios e utilize mão de obra desprotegida da legislação trabalhista ou em regime de escravidão.
Voto em quem se comprometer a superar o caráter compensatório do Bolsa Família e resgatar o emancipatório do Fome Zero, abrindo a porta de saída para as famílias que sobrevivem à custa do governo, de modo que possam gerar a própria renda.
Voto no candidato disposto a mudar a atual política econômica que, em 2008, canalizou R$ 282 bilhões para amortizar dívidas interna e externa e apenas R$ 44,5 bilhões para a saúde. Em termos percentuais, foram 30% do orçamento destinados ao mercado financeiro e apenas 5% à saúde, 3% à educação, 12% a toda a área social.
Voto no candidato contrário à autonomia do Banco Central, pois a economia não é uma instância divorciada da política e do social. Voto pela redução dos juros, a desoneração da cesta básica e dos medicamentos, o aumento real do salário mínimo, a redução da jornada semanal de trabalho para 40 horas.
Voto na legalização e preservação das áreas indígenas, de quilombolas e ribeirinhos, no diálogo permanente com os movimentos sociais e repúdio a qualquer tentativa de criminalizá-los, nas iniciativas de economia solidária e comércio justo, na definição constitucional do limite máximo de propriedade rural.
Voto no candidato convicto de que urge reduzir as tarifas de energia destinada ao consumo familiar e de uso de telefonia móvel. Disposto a valorizar fontes alternativas de energia, como a solar, a eólica, a dos mares e lixões etc. E que seja contrário à construção de termoelétricas e hidrelétricas nocivas ao meio ambiente.
Voto no candidato que priorize o transporte coletivo de qualidade, com preços acessíveis subsidiados; exija a identificação visível dos alimentos transgênicos oferecidos ao consumidor; impeça a participação e uso de crianças em peças publicitárias; e condene veementemente o trabalho infantil.
Voto no candidato decidido a instalar a Comissão da Verdade, de modo a abrir os arquivos das Forças Armadas concernentes ao período ditatorial e apurar os crimes cometidos em nome do Estado, bem como o paradeiro dos desaparecidos.
Voto em quem dê continuidade à atual política externa, de fortalecimento da soberania e independência do Brasil, diversificação de suas relações comerciais, apoio a todas as formas de integração latino-americana e caribenha sem a presença dos EUA; direito de o nosso país ter assento no Conselho de Segurança da ONU; de repúdio ao criminoso bloqueio dos EUA a Cuba e à instalação de bases militares estadunidenses na América Latina.
Voto, sobretudo, em quem apresentar um programa convincente de redução significativa da maior chaga do Brasil: a desigualdade social. Esse o meu voto. Resta achar o candidato.

Frei Betto
Escritor, é autor de Calendário
do poder (Rocco) entre outros livro

domingo, 25 de abril de 2010

BIBLIOTECA COMUNITÁRIA

Um país se faz de homens e de livros”

Monteiro Lobato

Apresentação:

Já dissera um sábio: livros não mudam o mundo, livros mudam pessoas, e as pessoas mudam o mundo. Mas, e quando as pessoas não têm acesso ao livro? E quando a média de leitura é menor do que dois livros por pessoa por ano, como no Brasil?

Não é casual que todos os países desenvolvidos tenham índices de leitura altíssimos. Assim como o conjunto de leituras de uma pessoa forma o ser pensante, o conjunto de leituras de um território configura uma nação pensante, um país independente de fato – e não apenas de direito.


Objetivo geral:

Temos o intuito de despertar em crianças, jovens e adultos o hábito da leitura, incentivar o hábito de contar e ouvir estórias e poesias, além de apoiar e ser fonte de pesquisa à atividade escolar, à dramatização de teatro, recitais e saraus. Enfim, pretendemos atender e interagir com a comunidade em geral, com caráter: educativo, informativo, cultural e recreativo.

A implantação da Biblioteca Comunitária do Instituto Voz Ativa servirá de resgate e de preservação do patrimônio histórico-cultural, pois ajudará no acesso ao conhecimento através de todo tipo de publicação doada.


Objetivos específicos:


Incentivar a leitura;

Comemorar o dia 18 de abril, Dia Nacional do Livro Infantil e Juvenil;

Tornar acessível o saber, a leitura, a informação e o conhecimento;

Realizar oficinas de produção de textos e de redação em geral e em especial para pré-vestibulando;

Utilizar a biblioteca para a troca de idéias, de opiniões, para encontros e estudos;

Estimular a criatividade;

Realizar um concurso de poesias;

Auxiliar na educação de crianças, jovens e adultos;

Não queremos somente emprestar os livros, mas também fundar novas bibliotecas;

Abrir espaços para manifestação de qualquer forma de arte, usos e costumes, folclore e tradição;

Disseminar a informação para toda a comunidade, sem discriminações;

• Produção de material didático (cartilha e vídeo) acerca da luta e a organização da população local por melhores condições de vida através da atuação conjunta entre a comunidade e a Biblioteca Popular, pois resgatar e preservar esta memória é parte essencial da reafirmação permanente da identidade cultural desta população além de ajudar na mobilização destes para continuar a sua luta pela igualdade e justiça em nosso país;


Justificativa:

Estamos localizados na periferia de Campinas (região do Campo Grande), com aproximadamente 200 mil pessoas com grande carência de equipamentos públicos, principalmente de bibliotecas.

Acreditamos que uma Biblioteca Comunitária neste território ajudará no combate à vulnerabilidade da população, cada vez mais marginalizada e atacada em seus direitos mínimos e fundamentais. Para nós, a educação é uma importante ferramenta de integração e inclusão social, em especial para crianças, adolescentes e jovens.

Vários estudos sociológicos e antropológicos demonstram que pequenas ações têm o potencial de transformação local sem precedentes. Por fim, acreditamos na necessidade de construção de outros valores como paz, união, coletividade, construção da consciência para que os cidadãos compreendam seu papel na sociedade. Sem esses valores, ficamos impossibilitados de construir um Brasil justo e igualitário.


Metodologia:

Decidimos lançar uma campanha para conseguir livros e equipamentos (como computador, impressora, estantes, tapetes, pufs, etc) novos ou usados para montar uma Biblioteca Comunitária.

Já temos uma sala e um pequeno acervo de livros adultos e infantis na Região do Campo Grande


Se um livro é capaz de mudar a vida das pessoas,

o que dizer, então, de uma biblioteca comunitária?”




terça-feira, 6 de abril de 2010

LEVANTE CULTURA

LEVANTE CULTURA

movimento apartidário pela transformação da política publica cultural de Campinas

O LEVANTE CULTURA convida a todos para o Ato Público que realizará no dia 07 de abril próximo, quarta feira, às 10hs no Largo do Rosário.

Mais uma vez este Movimento vem a público manifestar o repúdio à ausência de políticas públicas que promovam ações continuadas à altura da demanda da comunidade artística e cultural de Campinas. Não concordamos com a postura de uma secretaria que executa somente uma política de eventos como carnaval, festa junina e natal, ignorando a quantidade e qualidade das diversas linguagens artísticas e de projetos culturais produzidos nesta cidade, o que obriga seus representantes a saírem de seu município de contribuição fiscal com seus trabalhos, impedindo que a sociedade campineira usufrua desta produção.

Também não concordamos com a política de “balcão” comumente utilizada pelo secretário e responsáveis da secretaria de Cultura, que distribui espaços, trabalhos e remunerações a seu bel prazer, sem nenhum critério de transparência quanto à concorrência pública, digna de qualquer princípio democrático.

Farão parte desta manifestação, representantes de variados segmentos das Artes e da Cultura de Campinas, cada vez mais indignados com o desrespeito, descaso e desqualificação dos responsáveis pela Secretaria de Cultura no cumprimento de sua função pública junto à sociedade Campineira.

Apresentaremos cenas, cantaremos músicas faremos sketchs, performances e leremos nosso II* MANIFESTO, em público.

VENHA E APÓIE A LUTA DE ARTISTAS E PRODUTORES CULTURAIS PARA QUE CAMPINAS USUFRUA DE SUA PRÓPRIA PRODUÇÃO CULTURAL.

VISTA-SE DE BRANCO E JUNTE-SE A NÓS!!!

Campinas, 30 de março de 2010

LEVANTE CULTURA

movimento apartidário pela transformação da política pública cultural de Campinas

segunda-feira, 1 de março de 2010

Informativo Eletrônico Voz Ativa - MARÇO

O Instituto Voz Ativa participará ativamente das atividades de conscientização de mulheres e homens neste mês de março, aproveitando o 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, inclusive porque celebramos os 100 anos do 8 de Março. Confira as atividades, participe e nos ajude a divulgar:

Calendário:

05 de março – 6ª feira:

“Juventude e Mulher construindo Cidadania”, entrevista no Programa Justiça e Democracia, transmitida na ALL TV, a maior rede brasileira de televisão por internet. Os internautas poderão fazer perguntas e dialogar através do Chat na página www.alltv.com.br. O programa será apresentado pelo Luis Fernando de Barros Vidal, juiz, magistrado e professor da escola de magistratura e ocupa atualmente a presidência executiva da Associação Juízes para a Democracia – AJD – e é ainda integrante da 1ª Vara Especial da Infância e da Juventude. Além disso, é apresentado também por Dora Aparecida Martins, juíza de direito do Poder Judiciário do Estado de São Paulo, integrou a equipe de representantes da justiça brasileira que foi enviada ao Timor Leste para fortalecer o judiciário local e é tesoureira do conselho executivo da Associação Juízes para a Democracia.

Das 11h00 as 12h00

08 de março – 2ª feira:

Oficina “Acorda Raimundo, Acorda!”

Local: CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) do Jd. Satélite Íris – Campinas. Fomos convidados para fazer um debate sobre violência contra as mulheres para um grupo atendido pelo CRAS.

Das 13h00 as 15h00

Oficina “Acorda Raimundo, Acorda!

Local: Clube Casa Branca a 135 km de Campinas

Fomos convidadas pela Vereadora Fernanda Malafatti para fazer a oficina junto a um grupo de mulheres formadas por estudantes, professoras, donas de casa.

Das 19h30 as 21h30

13 de março – sábado:

Oficina “Acorda Raimundo, Acorda!

Local: SESC Campinas – em frente à Biblioteca. Debate a ser realizado para tod@s @s freqüentador@s do SESC Campinas.

Das 10h00 as 12h00

21 de março - domingo

Oficina “Acorda Raimundo, Acorda!

Local: Piracicaba, a 72 Km de Campinas. Fomos convidados para participar do III Verdurada, encontro com discussão, comida vegan e apresentação de Bandas Alternativas.

Das 16h00 as 18h00

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O Instituto Voz Ativa participará ativamente das atividades de conscientização de mulheres e homens neste mês de março, aproveitando o 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, inclusive porque celebramos os 100 anos do 8 de Março.

Nos 100 anos desde a instituição do 8 de março, muitas lutas se sucederam. Sob as mais violentas formas de repressão, mulheres do mundo todo mundo seguiram combatendo a opressão de nossa sociedade patriarcal e machista e a discriminação de gênero, obtendo importantes conquistas. No entanto, há ainda um longo caminho a ser percorrido. E a construção de relações sociais que permitam que mulheres e homens desenvolvam todas as suas potencialidades é condição necessária para que, juntos, possamos criar uma sociedade sem qualquer tipo de discriminação, uma sociedade justa e solidária.

Por isso fazemos o debate a partir dos significados nocivos de uma sociedade estruturada a partir do machismo e do patriarcado. Não se pode construir uma sociedade justa e fraterna sem combater as inúmeras opressões estruturadas e alimentadas em nossa sociedade baseada na exploração do homem pelo homem e, onde o lucro vale mais do que a vida.

São muitos os direitos negados até hoje e destacamos algumas das bandeiras que continuam ainda atuais: combate a violência física, moral e psíquica contra as mulheres, a necessidade de mais mulheres conscientes atuarem na política, que a divisão social do trabalho não continue criando discriminações de função e de salário, lavanderia e cozinhas comunitárias, direito a educação pública, gratuita e de qualidade em todos os níveis, inclusive creches em período integral, direito a saúde pública, gratuita e de qualidade, direito a moradia, direito ao lazer e a cultura, aposentadoria para as donas de casa. Quando esses direitos são negados, todos sofrem em especial as mulheres, porque acabam assumindo estas responsabilidades sem apóio algum, esmagadas pela ausência do Estado e das políticas públicas integrais.


"Temos que lutar por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres" - Rosa Luxemburgo

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Como contribuir?

VENHA CONHECER O VOZ ATIVA

Enfatizamos o convite para que venham nos visitar, façam sugestões e críticas. Com certeza você sabe fazer alguma coisa especial que pode ajudar outras pessoas. Você é especial e pode nos ajudar a construir um mundo justo e digno de ser vivido por tod@s. O mundo pode ser diferente, precisamos apenas de união, assim como dizia nosso saudoso Carlito Maia: "Nós não precisamos de muita coisa. Nós só precisamos uns dos outros"

Conheça, Participe e Contribua para que este projeto de sociedade se fortaleça!

Contribuições Econômicas Voluntárias:

Instituto Voz Ativa

CNPJ: 10.916.904/0001-15

Banco Itaú

Agência: 7468

Conta Corrente: 03145-0

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Nosso Endereço

Endereço:
Rua Armando Mário Tozzi, nº 274,
Jd. Lisa, região do Campo Grande
Campinas – SP.

Pontos de referência:
Terminal de ônibus do Campo Grande, Praça da Concórdia, Banco Itaú

Entre em Contato

Saiba como participar e contibuir para contrução do nosso Intituto!

correio eletrônico:
institutovozativa@gmail.com

telefones: (19) 9414-9953 ou (19) 4141-4746

INSTITUTO VOZ ATIVA

O Instituto Sócio-Cultural VOZ ATIVA é uma instituição sem fins lucrativos, pautada pelo respeito aos direitos humanos, pela defesa da vida e do meio ambiente, para a promoção da cidadania, para o resgate de elementos da identidade sócio-cultural brasileira e para a reconquista da dignidade e da auto-estima de nosso povo.

Para os integrantes do Instituto VOZ ATIVA a maneira mais eficaz de construção destes valores são as ações. Apostamos na mobilização das pessoas a partir de pequenas iniciativas que, organizadas, tem imenso potencial para fazer a diferença. Se as palavras convencem, os exemplos arrastam.

Localizado na periferia de Campinas (região do Campo Grande), o Instituto aposta na cultura e na educação como importantes ferramentas de integração e inclusão social, em especial para adolescentes e jovens. São atividades sócio-educativas e de entretenimento que ajudam no combate à vulnerabilidade da população, cada vez mais marginalizada e atacada em seus direitos mínimos e fundamentais.

No Campo Grade há aproximadamente 180 mil pessoas com grande carência de equipamentos públicos. Com múltiplas atividades gratuitas, o Instituto procura suprir esta ausência do Estado. A programação é elaborada de acordo com as demandas locais e a disponibilidade de nossos colaboradores. Estrutura-se a partir de cursos, palestras, debates e oficinas que promovem a cidadania. Ainda nos dispomos a lutar ao lado dos moradores em suas reivindicações básicas: asfalto, esgoto, creche, saúde e transporte público.

Entretanto, o VOZ ATIVA está focado em atividades artísticas, educacionais, culturais e ambientais. A construção de novos valores se dá a partir das demandas concretas da comunidade. Paulatinamente, as pessoas são envolvidas em um processo maior, de conscientização de seu papel na sociedade.

Neste primeiro ano de existência, nossa proposta é a construção da biblioteca e da videoteca, oficinas para discussão de diversos temas, exibição e debate de filmes, orientação jurídica, aulas de teatro, aulas de línguas, aulas de informática, aulas de qualificação profissional. Também estamos planejando um cursinho pré-vestibular.

Boletins Informativos

Boletins:

Informativo Eletrônico Voz Ativa - junho de 2010

Informativo Eletrônico Voz Ativa - maio de 2010

Informativo Eletrônico Voz Ativa - março de 2010

Razão Social